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17/05/2018
E-commerce
LOJAS VIRTUAIS PREPARADAS PARA M-COMMERCE TRIPLICAM NO BRASIL
Resultado de imagem para m-commerceSegundo levantamento da BigData Corp e PayPal, modalidade reforça o hábito de compras móveis de brasileiros; E-commerce retomou crescimento acima de dois dígitos em 2018.

Brasileiros estão comprando cada vez mais online e por meio de seus celulares, um comportamento que deve refletir nas estratégias das marcas para se manterem relevantes no mercado. E segundo conclusões da quarta edição do estudo "O Perfil do E-Commerce Brasileiro 2018", encomendado pelo PayPal Brasil à BigData Corp, as lojas já estão atentas a isso. 

De acordo com o estudo, em 2017, sites preparados para o m-commerce - que conseguem se adaptar a qualquer tela - eram apenas 24,20%; hoje são 76,36%. Aplicativos, por outro lado, já estão presentes em 13,86% dos sites; eram apenas 3,47% um ano antes. 

De forma geral, o e-commerce no Brasil se expandiu no último ano, registrando um crescimento de 12,50% em 2018. Atualmente, são 675 mil lojas online - frente às 600 mil existentes no ano passado - ou 5,63% do total de sites ativos no País.

Mercado para todos 

Segundo o levantamento, o número de pequenos sites de comércio eletrônico, com até 10 mil acessos mensais, continua relevante (82,48% do total do e-commerce brasileiro), mas está em queda, tendo perdido expressivos 14,6 pontos percentuais, ante a participação de 97,08% no ano passado. Pequenos empresários: A ContaAzul mostra como a gestão de processos faz a diferença em pequenos negócios Patrocinado  

Ao mesmo tempo, aumentou a quantidade de grandes lojas online, com mais de meio milhão de visitantes mensais. Se no passado elas representavam apenas 0,17%, atualmente são mais de 7,53% das lojas de e-commerce. Da mesma forma, a quantidade de sites médios (com entre 10.001 e 500 mil visitantes mensais) cresceu, representando uma fatia de 9,99%, frente os 2,75% em 2017.

Mais diversidade de ofertas

Observou-se, em 2018, um crescimento na quantidade de e-commerces vendendo produtos mais baratos, com um preço médio abaixo de R$ 100. Esses sites já representam 84,32% das lojas online do País. Em contrapartida, sites com produtos mais caros, que apresentam preços médios acima de R$ 1.000, caíram de 11,16% para 6,81% do total de lojas.

O perfil de mix de produtos das lojas online está mudando rapidamente. Os e-commerces estão, cada vez mais, diversificando a sua oferta. A fatia dos sites de varejo online com mais de uma centena de produtos apresentados ao consumidor cresceu de 14,77% para 33,51%, um avanço de 18,74 pontos percentuais. No sentido inverso, vale notar que a participação das lojas de nicho, com até dez produtos oferecidos, caiu 18,73 pontos percentuais, para 57,99% de participação. 

Os sites que também estão associados a lojas físicas voltaram a ter participação acima de 13% na pesquisa, depois de verem reduzida essa participação em 2017, para 4,93%. O dado sugere que, no ano passado, houve um represamento de players que estavam apenas no mundo físico em direção à internet. A situação em 2018, portanto, tende à normalização, já que, tradicionalmente, a representação das lojas presentes online e offline era maior (em 2015, essa fatia chegou a 14,53% e, em 2016, a 13,46%).

A relevância das redes sociais

Cresce a importância das mídias sociais como canais de comunicação e ferramentas do e-commerce: 

71,02% das lojas virtuais têm presença no Facebook; 
43,87%, no Twitter;
31,75%, no YouTube; 
16,30%, no Instagram
Há apenas um ano, esses números eram, respectivamente, 53,65%, 36,21%, 21,59% e 12,73%. Com isso, chegou-se a um cenário em que 80,87% das lojas online utilizam-se de mídias sociais para turbinar suas vendas. Em 2017, eram 72,43% os sites que adotavam esses canais.

Carteiras virtuais

A adoção de sistemas de carteiras virtuais de pagamento eletrônico, a exemplo do PayPal, já é realidade para 47,38% das lojas online brasileiras. Este é um item da pesquisa que cresce desde sua primeira edição, diz o estudo. Entre 2015 e 2018, houve um aumento de quase 10 pontos percentuais no número de e-commerces que passaram a aceitar carteiras eletrônicas como opção de pagamento online. 

Onde estão

Hoje, mais de 50% das lojas virtuais brasileiras estão hospedadas nos Estados Unidos; o Brasil hospeda pouco mais de um terço delas. Já quando se olha o endereço alegado pelos sites, São Paulo concentra boa parte deles, detendo 61,89% dos sites de varejo online do País. O Paraná, segundo colocado no ranking, que registrava 7,26% das lojas virtuais em 2015, hoje conta com 5,52% dos sites de e-commerce. O Rio de Janeiro está em terceiro lugar, com 4,90%.

Segurança

Outro dado interessante da pesquisa diz respeito ao índice de empresas que utilizam sistema SSL (aquele cadeadinho que aparece no lado esquerdo do link nos navegadores de internet e que indica que o ambiente é seguro para o internauta). 

Em 2015, os e-commerces com SSL eram 68% do total; hoje são 74,17%. O índice ainda é alto, mas, no ano passado, era bem mais alto, chegando aos 91,27%. 

O uso de ferramentas de analytics, que havia caído no ano passado, voltou a crescer: 40,06% dos sites as adotam, ante os 29,43% registrados em 2017.

A PayPal informa que a BigData Corp. captura e processa, continuamente, mais de 20 milhões de sites brasileiros (e mais de 700 milhões no mundo todo). Para esta pesquisa, a empresa trabalhou com resultados obtidos entre maio de 2017 e maio de 2018.  
Terra - IDGNow
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